Muito se fala sobre o direito universal a uma alimentação adequada. Mas sabem as pessoas no que é que isso se traduz? E teremos nós uma noção exata do impacto real das dificuldades económicas e sociais de muitas famílias nas opções alimentares do dia-a-dia?  

Que pensamento / sentimento terá uma pessoa com recursos escassos quando ouve que se deve alimentar de forma saudável e que sabe que em sua casa pouco tem? Ou que depende da boa vontade de terceiros? Como é que as suas opções são condicionadas por isso?

Em colaboração com a Universidade do Algarve (UAlg), realizou-se no dia 18 de novembro um Focus Group com o objetivo de identificar as caraterísticas da Dieta Mediterrânica na região e quais os desafios à sua promoção.

http://www.dietamediterranica.net/lp03/

A ANPOC e a ANPROMIS apresentaram em 2018 o Projeto ValorCer, que resultou de uma candidatura ao programa Alentejo 2020 e teve o objetivo de implementar diversas ações que permitam aumentar a criação de valor na fileira dos Cereais. Com a candidatura a chegar ao fim, as entidades promotoras realizam no próximo dia 24 de novembro, um evento online, para fazer o seu balanço.

No dia 4 de dezembro de 2020 realiza-se o Webinar “Desafios da alimentação mediterrânica: Tradição e Inovação”, promovido pelo projeto “REALMed, “Procurando a autenticidade e valorização dos produtos tradicionais mediterrânicos”, onde serão apresentados os resultados do projeto e discussão sobre os desafios à autenticidade e rastreabilidade do valor acrescentado dos produtos alimentares mediterrânicos. 

O Projeto “Territorial MED - Salvaguarda e Valorização da Dieta Mediterrânica”, pretende reforçar a estratégia nacional para a salvaguarda e a valorização da DM, desenvolvendo uma intervenção que contribua para aumentar a adesão dos cidadãos à Dieta Mediterrânica, preservar e divulgar os seus valores, cultura e património, o que exige a sua adequação à realidade de cada região.

Estudo

Padrões alimentares dos portugueses são insustentáveis, dizem investigadores