Introduction
Provar um prato ou um sabor que os nossos bisavós já gostavam é talvez a definição de conforto mais profunda e íntima que podemos encontrar.
A Dieta Mediterrânica pode estar em vias de extinção. Este é o alerta de Pedro Graça, Director da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, ex-director do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde, num artigo de opinião publicado no Jornal Público:
Abstract
Para além de valorizar os alimentos e os nutrientes que constituem este padrão alimentar saudável, é necessário refletir sobre as características não alimentares que definem a dieta mediterrânica. Na sua salvaguarda, pode estar a resposta para evitar o desaparecimento deste modo de comer milenar.
A DIETA MEDITERRÂNICA UTILIZA HÁ MILHARES DE ANOS OS CONCEITOS MAIS RECENTES DA ECONOMIA CIRCULAR, SENDO AMIGA DO AMBIENTE E TAMBÉM DA SAÚDE
“A produção de alimentos e a sua distribuição, até chegar à nossa mesa, são duas das principais responsáveis pelo aquecimento global. Gasta-se muita energia fóssil a produzir e a transportar comida pelo mundo inteiro. Depois, deita-se muita comida fora. Para combater este gasto enorme de energia e o desperdício de recursos, surgiu há alguns anos o conceito de economia circular.”